quinta-feira, 1 de maio de 2008

Declaração De Amor


De forma bem cliché, primeiramente, amo aquele que me trouxe à vida e me permitiu estar aqui agora, apesar de nem sempre acreditar em sua existência: meu Deus misericordioso, criador do Céu e da Terra. Em seguida, amo a mim acima de qualquer coisa. Se eu não me amar, quem me amará?... Amo a minha família, que está sempre presente nas horas mais necessárias e também nas mais inoportunas. Em mesmo plano que minha família, amo os amigos, pois como dizia um velho conhecido: "Amigos são a família que escolhemos...". Por esses já chorei, já briguei e já sofri. Todavia, os momentos de risos e alegria vividos compensam as lágrimas derramadas por alguns que não as mereciam. Tomado pela displicência e fugacidade, declaro também possuir meus amores levianos, afinal, sou humano. Logo, amo meus cães, meus fiéis companheiros, os únicos que me escutam sem reclamar, afinal, os cães são os melhores amigos do homem. Amo os livros, pois eles me permitem viajar sem ao menos sair de casa; me permitem criar meu mundo paralelo, onde o sonho se torna realidade. Amo ficar à toa, sem fazer nada. Consequentemente, amo os domingos, mas odeio as segundas. Amo o mar e toda a sua força abrasadora. Amo a montanha e toda a sua placidez árcade. Amo o céu e toda sua pureza infinita. Amo o calor do verão. Amo os sabores e brandura do outono. Amo a chuva de inverno. Amo o cheiro da primavera marcando o recomeço de um ciclo de vida. Amo andar de meia pela casa. Amo sair por aí, sem rumo. Amo ouvir música alta, mas também amo aquela música baixinha, cantada ao pé do ouvido... Amo acordar tarde. Amo dormir tarde. Amo viajar. Amo provar. Amo descobrir. Amo vencer. Amo assistir. Amo o simples fato de amar e, principalmente, amo o fato de odiar, pois há coisas nesse mundo que não merecem meu amor. Mas isso já é outra história...

Pedro Henrique Santiago Lima
Descoberto, 23 de abril de 2008

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