sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Quais são as três coisas que você pensa que se tornarão obsoletas nos próximos dez anos?

Levando-se em conta o padrão de desenvolvimento tecnológico e cultural ao qual o homem chegou na contemporaneidade, muitos dos aparelhos presentes no nosso cotidiano, como o rádio e o motor à combustão, há tempo são considerados obsoletos e, no entanto, não foram totalmente descartados devido à falta de algo que os substitua de forma satisfatória, o que talvez seja possível ocorrer no futuro próximo. Não seria também surpresa alguma se atuais tecnologias de ponta, como a televisão de alta definição ou a telefonia móvel 3G, forem descartadas em alguns anos, uma vez que o crescimento tecnológico tem aumentado de forma exponencial a cada dia. Listar três coisas que imagino se tornando obsoletas nos próximos dez anos é, portanto, um fabuloso jogo de azar, com grandes possibilidades de erro. Contudo, ousadia para arriscar uma jogada não me falta: Em consonância com os costumes da atual sociedade moderna, egocêntrica e materialista, vejo um futuro próximo em que viajar de ônibus, usar banheiros públicos e amar o próximo serão considerados hábitos extremamente antiquados, se não passíveis de punição.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O que seria uma pergunta que vale a pena responder?

Nunca deixei sem resposta uma pergunta a mim dirigida, mas inúmeras foram as ocasiões em que adiei minhas palavras, buscando uma argumentação menos refutável e mais coerente. Toda pergunta não apenas merece uma resposta, sendo mais do que um dever fornecê-la. A dúvida consiste em perceber se realmente cabe a quem fora questionado ofertar tal resposta, assim como talvez não caiba a mais ninguém entender quais os seus critérios para considerar uma pergunta digna de réplica. Ao inquiridor, cabe tão somente o bom senso de perceber até onde sua curiosidade não oprime ou invade a privacidade de quem é interrogado e a paciência de esperar que as respostas sejam oferecidas, afinal, para toda dúvida há uma explicação, mas talvez conhecemo-la sem ainda saber.